O GOSTO DO RISCO
A busca da Verdade é sem sombra de dúvida de uma grande exigência. Não chega ser-se íntegro e querer...É preciso ter, não somente o gosto do risco mas também lugar em si mesmo para esse risco. Se o nosso intelecto permanecer bloqueado por conceitos demasiado enraizados, os quais, não nos damos conta são essencialmente doutrinais, em qualquer área, então temos poucas hipóteses de dar um passo decisivo.
Temos sempre de nos permitir fazer o trabalho de casa. Esta parece-me ser uma regra de ouro do crescimento.
Parece-me certo que se os investigadores em psicologia ou em psiquiatria se abrissem à existência de outras frequências de vida que não a nossa e se não partissem do princípio que só o nosso mundo tangível tem o direito de ser citado, enormes progressos seriam feitos no domínio das doenças mentais e dos desiquilíbrios da personalidade. As noções de ilusão e delírio seriam então vistas a uma outra luz que nos esclareceria por acréscimo sobre a própria natureza do nosso universo.
DANIEL MEUROIS-GIVAUDAN, Les Maladies Karmiques,
éditions Le Perséa, Canada, 1999
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