ORDEM NASCENTE

Textos poéticos e filosóficos sobre a ordem nascente
A ordem nascente é ainda elusiva e periclitante. São muitos os profetas apocalípticos que auguram o fim dos tempos, e assim alimentam o medo no ser humano, facto que não pode bem servir a humanidade. Mas há, sem dúvida, crescentes indícios, vestígios, sinais que auguram o fim de um tempo, o ruir das estruturas... MARIANA INVERNO

22 abril 2004

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O MITO DO AMOR



Uma das limitações causadas pelo facto de negares a tua essencia espiritual é perderes os benefícios de possuir o ponto de vista mais amplo proporcionado por essa verdade.
Viver na ignorância foi algo apropriado no passado porque, se tivesses sabido mais, terias frustrado o jogo e invalidado parte da experiência que tinhas decidido fazer neste planeta. Chegou porém o momento de te propôr a resolução de grandes mitos.
O grande mito do amor consiste em que estás convencido de que podes amar alguém, alguma coisa ou, pelo menos, a ti mesmo.
Ninguém pode amar outro; tu não podes amar-te a ti mesmo, nem amar outras pessoas!
Sabes porquê? Porque o amor não é um fazer mas um permitir ser!
A energia a partir da qual o Universo está construído possui, em si mesma, uma qualidade: um deleite de ser. Trata-se da aceitação do direito de todas as coisas serem o que são, da alegria da expressão de todas as coisas, à medida que desfrutam do seu direito de ser.
Portanto, o amor não é algo que se possa fazer; é, sim, a resposta vinda de dentro, a uma frequência particular de energia que flui para dentro de ti e ressoa à tua volta, constantemente.
O amor consiste em te permitires sentir esta energia em relação a ti mesmo, em relação aos outros e ao Universo em geral.
Devido aos medos profundamente enraizados que a maioria das pessoas transporta nos seus campos, elas não são capazes de distinguir entre o amor e o medo. Por conseguinte, aquilo a que essas pessoas chamam amor, na verdade não passa de um intercâmbio manipulador de atenção e afectos.
A pessoa que não se ama a si mesma, ou que não pode fazê-lo (quer dizer, que não pode ver ou que não dá permissão à sua própria divindade), irá desesperadamente em busca de alguém que a faça sentir-se segura. E, quando vê esta segurança ameaçada, volta a cair na chantagem e no controlo emocionais através da retenção do afecto...em nome do amor!
O ódio, os ciúmes, etc., são os sinais de uma personalidade baseada no medo, que não pode sentir a energia do amor no interior dos seus campos.
Sente-te infinitamente amado pelas tuas dimensões mais elevadas, especialmente pelo eu-espírito. Descarta-te do medo de estares sozinho. Não estás só, nem nunca poderás vir a estar.



SERAPHIS BAY, Um Manual de Ascensão

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