Consciência em ascensão
O ser humano teria de querer tanto entregar-se à luz quanto ansiaria por água num deserto ardente, ou por ar, se submerso. E amar – verdadeiramente amar – a essência que vive no centro do seu ser. A realidade monádica não lhe é inacessível, e pouco a pouco ele poderá perceber, com reverência e gratidão, a vida de uma consciência mais ampla fluindo nos seus corpos. Verá a cristalinidade com que são nele inseridas energias que os levam a um ponto de vibração superior. Verá o seu próprio ser transformar-se em um foco, em um manancial de paz que contribui para o equilíbrio planetário.
Mas nada disso virá à sua consciência se, mesmo em meio a uma intensa actividade prática, não mantiver esse amor continuamente aceso, como um universo no qual se desenrolam os movimentos da vida, mas que nunca se altera.
TRIGUEIRINHO, Encontros com a Paz
Ed. Pensamento, São Paulo, 1993
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